O povo Suruwaha
Os suruwaha são conhecidos pelas tribos vizinhas como “o povo vermelho” por aparecerem na mata sempre pintados com urucum dos pés à cabeça. São conhecidos por antropólogos e indigenistas como “o povo do veneno” devido à forte tradição de suicídio através da ingestão da raiz venenosa do timbó. Mas pare eles mesmos, que descendem de sobreviventes de sete grupos distintos, são apenas “gente”- uma gente forte, bonita e trabalhadora, criada a partir da semente de uma futa do mato.
Na época do contato essa “gente” precisou arrumar um termo para usar como nome, já que os “brancos” insistiam num nome para o grupo. Aniumariu, um senhor forte e inteligente, resolveu fazer uma brincadeira e disse que eles se chamavam suruwaha. Na verdade, esse era o nome de um caçador que vivera há muito tempo atrás naquela região. O termo pegou e até hoje, mais de 20 anos após o contato, eles são conhecido no mundo de fora como índios suruwaha.
Com uma população em torno de 130 pessoas, os suruwaha vivem em enormes malocas comunitárias na região de terras altas entre os igarapés Coxodoá e Riozinho, no estado do Amazonas. Exímios agricultores, cultivam mandioca, milho, banana, pupunha, inhame, batata-doce, abacaxi, cana-de açúcar e outras frutas. Caçam com arco e flecha ou com zarabatana e pescam principalmente usando timbó. Vestem tangas de algodão e confeccionam suas próprias redes e panelas de barro.
Apesar de serem saudáveis e fortes, e de ainda viverem de modo tradicional, como viviam seus ancestrais, os suruwaha possuem a mais alta taxa de suicídio já noticiada no mundo. E, apesar do suicídio ter sido objeto de várias pesquisas, ele têm sido visto até hoje mais como fenômeno cultural exótico, do que como uma patologia coletiva que exige atenção especializada.
Na época do contato essa “gente” precisou arrumar um termo para usar como nome, já que os “brancos” insistiam num nome para o grupo. Aniumariu, um senhor forte e inteligente, resolveu fazer uma brincadeira e disse que eles se chamavam suruwaha. Na verdade, esse era o nome de um caçador que vivera há muito tempo atrás naquela região. O termo pegou e até hoje, mais de 20 anos após o contato, eles são conhecido no mundo de fora como índios suruwaha.
Com uma população em torno de 130 pessoas, os suruwaha vivem em enormes malocas comunitárias na região de terras altas entre os igarapés Coxodoá e Riozinho, no estado do Amazonas. Exímios agricultores, cultivam mandioca, milho, banana, pupunha, inhame, batata-doce, abacaxi, cana-de açúcar e outras frutas. Caçam com arco e flecha ou com zarabatana e pescam principalmente usando timbó. Vestem tangas de algodão e confeccionam suas próprias redes e panelas de barro.
Apesar de serem saudáveis e fortes, e de ainda viverem de modo tradicional, como viviam seus ancestrais, os suruwaha possuem a mais alta taxa de suicídio já noticiada no mundo. E, apesar do suicídio ter sido objeto de várias pesquisas, ele têm sido visto até hoje mais como fenômeno cultural exótico, do que como uma patologia coletiva que exige atenção especializada.